segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Especialidade de Modelagem e Fabricação de Sabão

Especialidade de Modelagem e Fabricação de Sabão


Os ingredientes  que são usados para se fazer sabão é basicamente uma mistura de sais de sódio e ácidos apraxos provenientes de substâncias graxas: sebo, amendoim, coco, palma, oliva, etc.
É muito fácil fazer. Tome uma colher de sopa de margarina e coloque numa latinha de conserva, até derreter. Adicione hidróxido de sódio (NaOH) a 25% - mais conhecido como soda cáustica – aos pouquinhos, misturando sempre com um palitinho de sorvete (você pode encontrar esta substância em casas revendedoras de produtos químicos, ou mesmo falando com seu professor de química). Ponha o material em um modelo e deixe esfriar. E pronto! Temos um sabão caseiro!
Quimicamente, o que ocorreu foi uma reação do éster de ácido graxo contido na margarina com hidróxido de sódio. Esta reação chama-se saponificação, é um tipo de reação orgânica e é feita em grande escala nos laboratórios produtores de sabão.
Éster + Base -> Sal de Ácido Graxo (ou sabão) + Glicerol (ou Glicerina)

O que causa a ação limpadora do sabão é por causa da química que encontramos nele, existem vários tipos de tipo de sabão: Sabão em pedra, sabão líquido, sabão em pó, sabonete, detergente, shampoo e condicionador. A diferença entre o um detergente e um sabão e a seguinte: O detergente é uma substância que purifica, ele é um tipo de sabão, afinal também serve para limpar.
Porém o sabão a que se referimos é o sabão de pedra mais utilizado em outras ocasiões, como lavar roupa a mão. No uso do sabão é provocado um fenômeno natural a espuma que é conjunto de bolhas que se formam à superfície de um líquido que se agita, se fermenta ou que se ferve.

História do Sabão

As origens do asseio pessoal remontam aos tempos pré-hitóricos. Já que a água é fundamental para a vida, os primeiros povos da pré-história devem ter vivido perto de água e, portanto, deviam ter algum conhecimento sobre suas propriedades de limpeza – mesmo que apenas para lavar o barro das mãos. As primeiras evidências de um material parecido com o sabão, registrado na história, foram encontradas em cilindros de barro (datados de aproximadamente 2.800 A.C.), durante escavações da antiga Babilônia. As inscrições revelam que os habitantes ferviam a gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam para que o “sabão” era usada. Tais materiais foram mais tarde utilizados como pomada ou para pentear os cabelos. Os antigos egípcios tomavam banho regularmente. O uso farmacêutico do sabão encontra-se descrito no Eberts papyrus (datado de aproximadamente 1.500 A.C.) este tratado médico descreve a combinação de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para formar um material semelhante ao sabão, usado para tratar de doenças da pele bem como para o banho. Mais ou menos na mesma época, Moisés entregou aos israelitas leis detalhadas sobre cuidados de limpeza pessoal. Ele também relacionou a limpeza com a saúde. Relatos bíblicos sugerem que os israelitas sabiam que a mistura de cinzas eóleo produzia uma espécie de pomada. Aparentemente os primeiros gregos não usavam sabão. Eles limpavam seus corpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, ungiam seu corpo com óleo e raspavam o óleo e a sujeira com um instrumento de metal conhecido como strigil. Eles também usavam óleo e cinzas. As roupas eram lavadas nos rios, sem o uso de sabão. De acordo com uma antiga lenda romana o nome “sabão” tem sua origem no Monte Sapo, onde se realizavam sacrifício de animais. A chuva levava uma mistura de sebo animal derretido com cinzas para o barro das margens do Rio Tigre. As mulheres descobriam que usando esta mistura de barro suas roupas ficavam muito mais limpas com muito menos esforço. Os antigos povos germânicos e gauleses também são reconhecidos como sendo descobridos de uma substâncias chamada sabão, feita de sebo e de cinzas. Eles usavam este material para tingir seus cabelos de vermelho.

Com a evolução da civilização romana, evoluiu também o conceito de banho. A primeira das famosas termas de Roma – com água vinda de seus aquedutos – foi construída ao redor de 312 A.C. As termas se tornaram símbolos de luxo e, muitas vezes, da decadência dos costumes. Já no século 2 D.C., o médico Galem recomendava sabão tanto para fins medicinais como para banho, a Europa sentiu o impacto da sujeira sobre a saúde pública. Esta falta de asseio pessoal aliada às condições de vida insalubres, contribuíram sobre maneira para as grandes epidemias da Idade Média e, em especial, para a Peste Negra do século 14. a fabricação do sabão era uma atividade estabelecida na Europa no início da Idade Média. As associações dos fabricantes de sabão guardavam seus segredos industriais a sete chaves. Óleos de origem vegetal e animal eram usados com cinzas de plantas e também fragrâncias. Gradativamente, uma maior variedade de sabão foi se tornando disponível para barbear e lavar a cabeça, bem como para o banho e lavagem de roupa. A Itália, a Espanha e a França estão sempre entre os primeiros centros de fabricação do sabão. Mais tarde esta indústria também se desenvolveu na Inglaterra. Em 1.622 o Rei James I concedeu, por $100.000 ao ano, o monopólio a um fabricante de sabão. Mais tarde, o sabão sofreu uma pesada carga tributária sendo taxado como item de luxo. O químico francês, Nicolas Leblanc, deu o primeiro grande passo rumo à fabricação comercial do sabão em larga escala. Seu processo (patenteado em 1.791) utilizava sal comum para produzir barrilha (carbonato de sódio), o elemento ativo encontrado nas cinzas, que se junta à gordura para fazer o sabão. Com este processo eram geradas quantidades de soda de boa qualidade a um baixo custo. Em meados de 1.800, o químico belga, Ernest Solvay, inventou o processo da amônia, onde também o sal comum era utilizado para fazer a soda. O processo da Solvay reduziu ainda mais o cusato da soda e aumentou tanto a qualidade quanto a quantidade de soda disponível para a fabricação de sabão.

 

ATIVIDADES  PRÁTICAS


ü  Esculpir um objeto numa barra de sabão.


ü  Decorar uma barra de sabão para dar de presente.


ü  Fazer uma cena a partir de sabão batido, usando pelo menos três cores.
Essa  cena será com no mínimo três cores , onde o desbravador deverá explicar qual a cena e o seu sentido.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O divórcio não é um pecado imperdoável (Mas, lute por seu casamento!)

O divórcio não é um pecado imperdoável (Mas, lute por seu casamento!)

A seguir, compartilharei com você a resposta a um internauta que estava desesperado por achar que Deus nunca mais o perdoaria: (e esse sentimento o impedia de voltar para a igreja)

Olá, querido irmão XXX,

Li o seu relato com muita compaixão porque o seu dilema é o mesmo de muitos cristãos sinceros que sofrem por não se sentirem perdoados. Realmente, você e sua primeira mulher não deviam ter se separado a não ser por motivo de adultério (Mateus 5:32; 19:9). Mas, será que o adultério (leve em conta que hoje os dois estão com outros cônjuges) é um pecado imperdoável? Já parou para pensar nisso?
Não estimulo ninguém ao pecado, pelo contrário! Apresento a opinião de Deus sobre um assunto (mesmo que falhe como humano) e não a minha. Por isso, precisamos encontrar o equilíbrio e a resposta Divina para você na Bíblia.
Você se lembra do rei Davi que mandou matar Urias para ficar com a mulher dele (2 Samuel 11). O rei colheu as consequências do erro dele (2 Samuel 12:14; capítulos 13-17), mas, Deus o perdoou depois de um arrependimento sincero: “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR [arrependimento]. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado [perdão Divino]; não morrerás.” 2 Samuel 12:13.
Se Deus perdoou Davi (entre outros) por que não perdoaria você, amigo? Precisa crer na graça maravilhosa de Jesus (Efésios 1:7) e recomeçar a sua vida ao lado dEle! Não há motivos para ficar se atormentando sendo que sua primeira esposa já se casou e hoje você está com outra pessoa, com quem tem duas filhas. Deus jamais iria exigir de você que se separasse da atual mulher – terminando com outra família – para “ser perdoado”! Seria o mesmo que Ele tentar resolver um problema criando um maior.
Por isso, quando o Espírito Santo afirma em 1 João 1:9 que ao confessarmos nossos erros somos purificados “de toda a injustiça”, quer nos ensinar que Deus nos dá o perdão para todo tipo de pecado!
Siga a vida adiante com sua nova família, no atual contexto de sua vida. Viva dignamente, de cabeça erguida, pois, “as coisas antigas já passaram” (2 Coríntios 5:17) porque Jesus dá esse direito a qualquer pessoa que tem fé nEle (1 João 2:1).
E, volte para os braços do Pai. Ele nunca o abandonou e, por isso, fez com que escrevesse para que tivesse a certeza do amor dEle por você e soubesse que Ele o espera com saudades de Pai e com o amor de mãe: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Isaías 49:15.
Sinta-se perdoado pelo sacrifício que Jesus fez por você e venha a Ele do jeito que está, pois o Senhor mesmo disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” João 6:37.
Não deixe a sua consciência o machucar. Confronte-a com 1 João 3:19, 20 e creia mais na Bíblia – que garante o seu perdão – do que em seus próprios sentimentos.
“E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.”
Escreva-me sempre que quiser.

Um grande abraço e que a Paz de Cristo seja com você,
Leandro Quadros.

“Por que oro a Deus e sinto que nada acontece?”

“Por que oro a Deus e sinto que nada acontece?”

Muito interessante essa questão apresentada por um telespectador. O sentimento de que “nada acontece” quando oramos pode ter pelo menos duas origens:
1) Na nossa maneira errada de pedir: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” Tiago 4:3. Podemos estar orando por motivos egoístas ou esquecemos Jesus (é bom finalizar a oração em nome de Jesus – João 14:12-14).
2) Nos nossos sentimentos corrompidos pelo pecado. A Bíblia diz que o nosso coração é “enganoso e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9). Portanto, mesmo que o Espírito Santo use nossa consciência para nos comunicar a vontade de Deus (Isaías 30:21), não podemos confiar “cegamente” naquilo que pensamos ou sentimos (Jeremias 17:5).
Nesse caso, você e eu precisamos fazer duas coisas:
a) Confiar mais em Deus – que afirma ouvir e atender (no tempo certo) nossas orações (ver Mateus 7:7-11) – do que em nossos sentimentos. É bom confrontar os pensamentos negativos com 1 João 3:19, 20 e decidirmos crer mais na Revelação Escrita do que em nós mesmos!
b) Persistir na oração. Em Romanos 12:12 Deus recomenda que sejamos perseverantes e Jesus Cristo – a Segunda Pessoa da Divindade – até contou uma parábola sobre a importância de orarmos sem desanimarmos:
Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” Lucas 18:1-8 (Grifo acrescentado).
Por isso, se sinta à vontade para continuar em suas orações.
Fale com Deus a respeito dessas dicas e verá o quanto Ele está interessado em cada palavra que você diz ou pensa.
Um forte abraço,
Leandro Quadros.