quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Wasthy Lauers - Excelente Testemunho - Vale a pena conferir!!!!!

“Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”
Um episódio em especial do reality show da TV Record, “A Casa da Ana Hickmann”, chamou a atenção do Brasil e especialmente dos adventistas do sétimo dia. Foi o momento em que a apresentadora gaúcha conversou com uma das participantes para saber o porquê de ela não ter participado da “balada” na sexta-feira à noite e de uma prova classificatória na piscina, no dia de sábado.
A comunicadora adventista Whasti, que competia para ser a nova repórter do programa “Tudo é Possível”, passou os momentos sabáticos a sós, sem envolver-se em qualquer tipo de atividade secular imprópria para o dia de repouso (Ex 20:8-11) e para qualquer outro dia da semana (nesse caso, baladas).
A princípio, pensei: “por que ela foi a tal programa de TV se sabia que não iria conseguir observar o sábado?” Porém, me dei por satisfeito com a justificativa que deu a Ana Hickmann: “quando a gente quer muito uma coisa… a gente vai atrás”. Ela tem razão: temos que correr atrás dos nossos sonhos, pois, neste mundo de pecado e tristezas, sonhar nos ajuda a levar a vida com mais alegria e mais facilidade, pois, isso é um bálsamo para a emoção.
Ela demonstrou estar disposta a correr atrás do sonho dela, mas, o mais importante é que Wasthi compreendeu que os sonhos de Deus são maiores. Ela entendeu que há recompensa em sacrificarmos nossas vontades, caso elas venham a interferir em nossa lealdade ao Deus Criador que tanto fez (Tt 3:5), faz (1Co 1:18) e fará (Rm 5:9) por nós.
QUEM REINA EM SEU CORAÇÃO: A VONTADE DE DEUS OU AS SUAS?
No momento não estou escrevo para defender apologeticamente a doutrina do sábado – tão clara nas Escrituras (Gn 2:1-3; Ez 22:26; Ex 20:8-11; At 16:13; Ap 14:6, 7). O que quero destacar é a atitude da competidora em sacrificar a própria vontade para fazer a vontade de Deus. E isso em rede nacional!
Na conversa com a apresentadora da TV Record percebe-se que nossa irmã na fé compreendeu as palavras de Atos 5:29: “[...] Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Confesso que ao ver o vídeo no YouTube me perguntei: “até que ponto eu estaria disposto a sacrificar minhas vontades para fazer a vontade de Deus?” Profanar o sábado não é a minha maior tentação por que nos meus 15 anos de adventismo estou acostumado a isso. É algo me dá muito prazer.
Minha “angústia” está em olhar para dentro de mim e descobrir se, em outras áreas da minha vida, também estarei disposto a deixar de lado “o próprio eu” para que Cristo viva em mim (Gl 2:20). Gostaria de saber se, em certos momentos de prova, estarei tão disposto a erguer a bandeira dos bons princípios como estou decidido a erguer a bandeira da guarda do sábado.
Porém, de algo tenho certeza: não importa a área da vida em que sejamos mais fracos, pelo poder de Cristo (Fp 2:13) podemos viver como o “sal da terra” e a “luz do mundo” (Mt 5:14-16). Se assim vivermos, inevitavelmente ouviremos das pessoas o mesmo que Wasthi, ao final de sua conversa com Hickmann:
“Você é uma pessoa muito especial e mostrou ser mais especial ainda agora por que acredita nos seus princípios, segue dessa forma… [nesse tipo de] pessoa [...] a gente pode confiar”.
OS SONHOS DE DEUS SÃO MAIORES QUE OS NOSSOS
Precisamos estar dispostos a crer especialmente numa daquelas frases em que Wasti regou-a com as próprias lágrimas, e que pode ser a pura expressão da fé e entrega ao Deus que tudo sabe e que tudo pode em favor dos filhos dEle: “Por maior que seja o meu sonho, o sonho de Deus é maior pra mim”.
Acredito que também por meio de Ana Hickmann, Deus deu uma mensagem forte a todos aqueles que desejam viver o sonho dEle. “Seja sempre sincera. Nunca esconda de você mesmo e nunca esconda de ninguém aquilo que você acha e aquilo que você é”.
Até que ponto somos sinceros e transparentes com respeito aquilo que somos e acreditamos, para que perfumemos a vida das pessoas como bons perfumes de Cristo? “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.” (2Co 2:15)
Converse com Deus sobre você. Pergunte-Lhe (se já não tiver a resposta) em que área (s) da vida precisa se fortalecer ainda mais para representá-Lo bem diante da sociedade. Faça a mesma oração que Davi, certo (a) de que esse tipo de prece nunca deixará de ser atendida pelo Espírito Santo:
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23-24).

Comentário feito por Leandro Quadros - Apresentador do programa na Mira da Verdade novotempo.com/namiradaverdade

sábado, 6 de agosto de 2011

Nós Amarras - - Classe de Amigo

NÓS E AMARRAS
Os nós estão constantemente em meio às nossas vidas. Para todo lugar que olhamos sempre tem um nozinho bem escondido, mas sempre fazendo a sua parte. Um grande exemplo disso são as roupas que usamos, as bandeiras nos mastros, etc.
Nós de travagem – São destinados a rematar a ponta de uma corda de modo a engrossá-la ou evitar que se desfie.
Nós de Junção – Servem para ligar entre si duas cordas de espessura igual ou diferente.
Nós de salvamento – São considerados como tal, os formados por uma ou mais alças que não correm e destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.
Nós de Ligação – São utilizados quando se pretende ligar varas ou troncos. A corda necessária à sua execução é proporcional ao diâmetro das varas ou troncos utilizados, e por cada centímetro de diâmetro é necessário 30 centímetros de corda.
Nós diversos – São aqueles que não se enquadram dentro dos capítulos anteriores.
Falcaças – Utilizam-se em volta do seio de um cabo de maior diâmetro de espessura segurando-o.
Costuras – Utilizam-se nos chicotes de um cabo para que este não se desfie.

Nó Simples



Este nó é a base para outros nós, e por se tratar apenas de uma volta é o nó mais fácil e rápido de ser feito, não é muito usado por marinheiros pois quando molhado ou quando é submetido a muita tensão fica difícil de ser desatado.
Outros nomes: Azelha Simples - Meia Volta - Laçada - Superior
Nó Direito





Serve para unir dois cabos de diâmetros iguais.
Para confirmar sua utilidade, use-o para unir dois cabos de diâmetros bem diferentes, e veja se funciona.
Na antiguidade era conhecido pelos gregos como nó de Hércules, este nó é muito utilizado por ser fácil de fazer e pela simetria, útil para fechar pacotes, amarrar sapatos, terminar amarras, etc, mas quando submetido a tenção em apenas uma de suas pontas este nó pode se desfazer.
Outro nome: Nó Quadrado
Nó Direito de Alceado


Utilizado como o nó direito.
Tem a vantagem de ser facilmente desatado.
A laçada do sapato é um Nó Direito com duas alças
Nó de Escota






Serve para unir dois cabos de diâmetros diferentes.
Como está no desenho pode ser usado para colocar a bandeira no mastro.
Acostume-se nunca aplicá-lo no mesmo cabo, que, é claro tem o mesmo diâmetro. E desta forma, fica fácil confundi-lo com o Lais de Guia
Este nó possui as mesmas voltas do lais de guia, só que é feito com duas cordas, utilizado para unir duas cordas de diâmetros diferentes, útil também para içar bandeiras, utilizando a corda que já esta pressa a bandeira, completa-se o nó com a corda do mastro.
Nó de Escota Duplo


Utilizado como o nó de Escota, com melhores condições de segurança.
É muito recomendado para cabos de diâmetros muito diferentes.
Pode ser utilizado até para amarrar cabos tipo fio elétrico.
Nó de Escota Alceado

Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. é muito utilizado para prender bandeiras na adriça.
Nó em Oito



Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo).
Nó Corrediço


Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.
Volta do Fiel



Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
Volta da Ribeira


Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão.
Catau


Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão.
Nó Aselha

É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo.
Nó de Arnez


É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).
Balso pelo Seio


Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda.
Nó de Pescador


Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.
Enfardador

Nó utilizado para esticar um cabo. Prende um cabo a um estai (Ribeira) e em seguida, no outro estai, faz-se um S na corda colocando a ponta do S virado para o lado onde foi feito a Ribeira, fazendo-o um cote, do outro lado, ficará com uma alça. Pegue a ponta da corda e de uma volta sobre a árvore, esticando-a e volte pela árvore dando no cabo vários cotes.
Volta do Salteador


Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó.
Lais de Guia

É um nó fácil de se fazer, pois tem poucas voltas, é estável e resistente, em geral é feito de forma que fique um laço fixo em uma das extremidades da corda, muito útil para içar animais, pessoas ou objetos de modo que não aperte quando submetido a tenção, após o uso é fácil de desmanchar o nó, em cordas muito rijas não tem utilidade pois as voltas não se acomodam e não oferece segurança.
Utilizado tambem para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda.
Outro nome: Bolina
Lais de Guia Portuguesa

Este nó era usado por marinheiros portugueses para amarrar a âncora, também pode ser usado para apoiar um homem que esteja trabalhando suspenso, as suas voltas podem ser ajustadas de acordo com a necessidade, pode ser dado mais de duas voltas, deixando o nó mais forte.
Outro nome: Bolina Portuguesa
Fateixa




É o nó que se faz para firmar um cabo em uma barra, num arganéu, para amarrações firmes, ou para render a fateixa, que é âncora pequena como argola. O nó consiste em uma volta redonda com cotes, passando o primeiro por uma volta, para não apertar.
Para fixar uma corda em um tronco, espeque ou argola, resiste bem a tensão é bem simples de fazer e fácil de desatar, muito utilizado na navegação para atracar barcos no cais.
Outro nome: Volta de Anete
Nó de Gancho

Este nó é uma volta simples e fácil de fazer, é utilizado para fixar uma corda ao gancho de forma rápida, mas não pode ser utilizado para puxar peso.
Ordinário



Nó muito estável, serve para unir duas cordas, mais pouco utilizado por ter muitas voltas criando desta forma um grande volume, quando molhado é difícil de desatar, muito usado para decoração por causa de sua forma simétrica.
Outros nomes: Nó de Espia - Nó de Aboço - Calabrote Dobrado
Amarra Diagonal (ou em X)



Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. é menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unido a ponta final a inicial com um nó direito.
Amarra Quadrada (ou plana)



é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.
Amarra de Tripé (ou trípode)




Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita iniciando com uma volta da ribeira e passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. A vara do meio deve estar colocada bem acima, afim de amarrar a sua extremidade inferior à extremidade superior das outras duas ao lado. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.
Amarra Paralela (ou circular)




Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada para apoiar ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e as duas varas como se estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça, passando a ponta do cabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um nó direito unindo as duas extremidades.